terça-feira, 6 de abril de 2010

Motociclistas mais velhos se acidentam mais

Segundo estudo da Universidade de Rochester, quanto maior a idade do motociclista, maior o risco de se machucar, e até morrer, em acidentes. Ferimentos no peito e na cabeça são os mais graves e afetam mais os mais velhos


Andar de moto pelas estradas é um hobby de jovens e adultos. Aqui no Brasil, há milhares de grupos, grandes ou pequenos, de amigos que se reúnem para viajar em alta velocidade ou baixa, aproveitando a paisagem. O importante é pilotar a moto. Mas um estudo da Universidade de Rochester mostra que quanto mais velho o motociclista, maior o impacto dos acidentes. Os mais velhos correm mais risco de se machucar e até morrer sobre duas rodas, se comparado com o risco entre os jovens.

O estudo muda a ideia geral de que os mais jovens sem machucam mais – talvez porque eles existam em maior número nas estradas. Uma pesquisa usando dados de 1996 e 2005 nos Estados Unidos mostrou que a idade média dos motociclistas envolvidos em acidentes aumentou de 34 para 39 anos, e a proporção de motociclistas feridos acima de 40 anos cresceu de 28% para 50%. De todos os feridos, o grupo etário entre 50 e 59 anos teve o maior crescimento, enquanto que a faixa entre 20 e 29 anos foi a que declinou mais.

Os pesquisadores trabalharam com os dados de um banco nacional de traumas, de 61.689 motociclistas envolvidos em acidentes com idades entre 17 e 89 anos. A média de idade dos acidentados aumentou de forma constante durante o período estudado, o que confirma as estatísticas da indústria americana, que mostram que a idade média dos compradores de motos passou dos 33 anos em 1998 para os 40, em 2003. Os resultados da pesquisa foram publicados na edição de março da American Surgeon.

"Nós observamos no centro médico que os pacientes mais velhos – pessoas na casa dos 50, 60 e até 70 – estavam se machucando com freqüência cada vez maior", disse Mark Gestring, diretor do programa de trauma do Centro Médico da Universidade de Rochester. "Por isso verificamos se isso também acontecia em nível nacional, e descobrimos que sim."

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